o escritor e historiador João Cézar de Castro Rocha explica o que é a guerra cultural, um dos principais instrumentos da extrema-direita. De suas origens com o ultra-conservador norte-americano Pat Buchanan no início dos anos 1990, o termo passou a designar uma visão maniqueísta de mundo, que divide a sociedade em “nós” e “eles”, impedindo qualquer diálogo político. Essa atitude é reforçada por um uso massivo das mídias digitais, por parte dos seguidores de Jair Bolsonaro, para criar notícias falsas e narrativas alternativas – um espaço que o professor chama de “midiosfera”. Tudo isso, aliado à utilização do discurso do ódio, é capaz de manter uma militância extremista constantemente mobilizada para o conflito.
![](https://ipeatra.org.br/wp-content/uploads/2024/06/sonia-livre-youtube-255x180.jpg)
5 de junho de 2024